quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

UNHAS FRACAS. COMO FORTALECÊ-LAS?

O que são as unhas?

As unhas refletem a saúde do organismo. Elas são anexos cutâneos formados por diferenciação de alguns segmentos da pele. Possuem muita queratina e estão envolvidas no processo de proteção do organismo em relação ao meio externo e tem função estética.

O crescimento delas é contínuo e recebe estímulos hormonais e nutricionais diversos. A unha pode interromper seu crescimento ou apresentar alterações de estrutura uma vez que, em casos de doenças graves, o organismo reservar sua fonte de proteínas, vitaminas e de defesa para os órgãos vitais. Os nutrientes ficam escassos primeiramente nas unhas e nos cabelos e ambos ficam enfraquecidos, opacos e sem vida nestas situações.

Através da observação de alterações do leito ungueal é possível identificar doenças sistêmicas, facilitando o diagnóstico e permitindo um tratamento precoce.

Como é a unha normal?

A unha normal é transparente, lisa, suave, permanecendo colada ao seu leito e apresentando crescimento contínuo.

As unhas crescem, em média, 3 milimetros por mês, mas isso pode variar bastante. As unhas das mãos demoram, em média, de 4 a 6 meses para crescer da base até a ponta; e as dos pés, de 6 a 12 meses. As unhas dos homens crescem mais rápido do que as das mulheres (exceto na gravidez4, quando as unhas crescem mais). É bom lembrar que existem variações individuais, relacionadas à raça, idade, ambiente, ocupação, etc.

Diversas alterações na cor, aparência, superfície e crescimento podem significar problemas internos.

Quais alterações das unhas devem ser observadas?

Na maioria dos casos, a presença de unhas fracas, quebradiças ou que descolam na sua parte distal ocorre por manipulação excessiva, como o uso demasiado de esmaltes, fortalecedores contendo formol, microtraumatismo em unhas (por exemplo: unhas de digitadoras).

O tratamento geralmente é simples. Podem ser usadas cápsulas de gelatina, ferro, solução fortalecedora como o casco de cavalo (que contém substâncias endurecedoras), hidratantes com ureia e silicone e banhos de silicone (que formam uma película protegendo temporariamente a lâmina ungueal).

Quais as alterações das unhas que devem ser examinadas por um dermatologista pois podem estar presentes em doenças sistêmicas?

    * Anemia: unhas quebradiças, secas, opacas, com vários sulcos transversais, formato côncavo da unha (coiloniquia), descolamento distal (onicólise).
    * Doenças cardíacas: unhas curvadas para baixo, alargadas, coloração arroxeada e pontos arroxeados.
    * Doenças renais: engrossamento das unhas, coloração amarelada ou cinzenta, linhas transversais esbranquiçadas, unha metade marrom, metade clara.
    * Doenças hepáticas: na cirrose estão presentes as chamadas “Unhas de Terry”- de cor esbranquiçada na parte proximal e coloração normal na parte distal, unha pálida, amarelada, arredondamento e aumento da unha.
    * Doenças gastrointestinais: unhas doloridas, frágeis e que se descolam da parte distal ou descamam. Presença de pontos hemorrágicos.
    * Diabetes: unhas grossas, avermelhadas e com visualização de vasos na pele. É comum a presença de micoses, engrossamento e endurecimento das pontas dos dedos.
    * Hipertireoidismo: afinamento e enfraquecimento das unhas, descolamento da parte distal e abaulamento.
    * Hipotireoidismo: unhas opacas e grossas.
    * Lúpus eritematoso: manchas brancas na unha, depressões puntiformes e descolamento da parte distal da unha. Hemorragia da cutícula.
    * Reumatismo: unhas amareladas, com sulcos transversais, lúnula (mancha esbranquiçada e semilunar presente na base da unha) avermelhada e engrossamento sob a unha.
    * Leucemia: unha quebradiça, hiperqueratose (engrossamento) ou perda total da unha.
    * AIDS: é frequente o acometimento da unha por infecções causadas por fungos, cândida, vírus e herpes e também a presença do sarcoma de Kaposi (tumor vascular) na unha.

Outras alterações que devem ser avaliadas:

    * Unheiro: é o edema da cutícula. Pode ser causado por cândida (em pessoas que mexem muito com água ou umidade) ou por bactéria (geralmente após um traumatismo, como tirar a cutícula).
    * Micoses: a mais característica é a unha que vai ficando porosa, descolando e formando uma massa por baixo. É importante salientar que não é pega só em pedicure, como muitos pensam. Homens que nunca vão à pedicure são os mais acometidos. A causa é o fungo que existe no ar agravado pela predisposição familiar, diabetes, suor excessivo nos pés e uso contínuo de sapatos fechados. Microtraumatismos vão descolar a unha e facilitar a umidade debaixo dela, onde o fungo se acomodará. Existem atualmente antifúngicos orais muito eficientes. No caso de micose inicial, cortar bem a unha e usar antifúngicos locais.
    * Unhas encravadas: são defeitos constitucionais, em que a unha se encurva muito e entra dentro da carne, incomodando muito o paciente. É agravada com a idade e o corte errôneo da unha. Deve-se preventivamente cortar a unha reta, evitar sapatos apertados e evitar tirar muito a cutícula nos cantos. Em casos mais intensos recorre-se à cirurgia, que tira a matriz da unha responsável pelo seu crescimento naquele canto.

Quais alterações nutricionais podem alterar o aspecto das unhas?

    * Deficiência de vitamina A: unha com aspecto de casca de ovo, esbranquiçada e quebradiça.
    * Deficiência de vitamina B12: linhas longitudinais escurecidas, cor azul enegrecida.
    * Deficiência de vitamina C: hemorragia subungueal, com a presença de pontos avermelhados no leito ungueal.
    * Deficiência de zinco: coloração acinzentada, cutícula seca e engrossada, descamação intensa ao redor das unhas, linhas transversais bem acentuadas.
    * Deficiência de nicotinamida – vitamina B3 (pelagra - doença dos alcoólatras): linhas transversais esbranquiçadas, ausência de brilho e descolamento da parte distal da unha.

Quais os medicamentos que causam alterações no leito ungueal?

    * Minociclina: cor azulada nas unhas.
    * Tetraciclina: cor marrom e descolamento distal.
    * Anticonvulsivantes: diminuição do tamanho das unhas.
    * Antidepressivos: unhas com manchas brancas.
    * Retinoides: afinamento das unhas, pontos brancos.

Como fortalecer as unhas fracas?

A saúde das unhas está muito ligada à alimentação da pessoa: uma dieta rica em proteínas, nutrientes e oligoelementos é muito importante para mantê-las saudáveis.

    * Uma pessoa que lava louças sem luvas pode enfraquecer ou manchar suas unhas. Seria interessante uma mudança desse hábito durante um mês para observar se as unhas melhoram. Caso isso não aconteça, o ideal é procurar um dermatologista para saber se existe relação com alguma doença.
    * Usar esmalte que não tenha ingredientes corrosivos ou que não cause alergia. Produtos como o tolueno e o formaldeído são compostos químicos que estão na composição do esmalte e que podem causar alergia em algumas pessoas. O esmalte protege a unha, funcionando como uma camada protetora, mas precisa ser de boa qualidade.
    * Podemos cortar e lixar as unhas sem problema algum. Entretanto, não devemos retirar as cutículas, pois elas servem de proteção contra doenças.
Fonte: ABC.MED.BR, 2010. Unhas fracas. Como fortalecê-las?

INSÔNIA - COMO DORMIR MELHOR

Cerca de 10% dos adultos apresentam algum problema para dormir, manter um sono tranquilo ou acordar descansado. Mudanças simples na sua rotina podem ajudá-lo a dormir melhor.

1. Não tome produtos com cafeína horas antes de dormir.


A cafeína é um estimulante presente no café, alguns chás e refrigerantes e mesmo no chocolate da sua sobremesa. O melhor é não ingerir cafeína por pelo menos quatro horas antes de ir deitar.

2. Durma e acorde todos os dias em horários semelhantes.

Evite as grandes mudanças na sua rotina, procurando dormir e acordar sempre no mesmo horário.  Isto ajuda a organizar os ciclos de sono e vigília.

3. Tente separar o sono do estresse.


Para ter um sono mais tranquilo evite discussões sobre despesas domésticas, trabalho ou relacionamentos à noite. Deixe estes assuntos para as manhãs ou veja mesmo se precisam ser conversados.

À noite, para evitar o estresse, procure atividades prazerosas como ouvir música, ler um livro, meditar, etc.

4. Sua cama deve ser um lugar para dormir.

Evite outras atividades como ver TV, ler ou trabalhar na cama. Faça estas atividades em um outro local e deixe sua cama para descansar.

5. Faça as atividades físicas pela manhã.

Algumas pessoas ficam excitadas ao fazerem atividades físicas próximas ao horário de dormir. Para evitar isso, escolha um horário para se exercitar pela manhã ou até no fim da tarde. Deixe a noite para ocupações mais tranqüilas.

6. Descanse por pelo menos 30 minutos após o almoço.

Dormir um pouco após o almoço melhora a atenção e traz benefícios psicológicos. Não prolongue muito este período de descanso para não atrapalhar o sono noturno.

7. Não fume.

Entre outros danos à saúde, o cigarro atrapalha o sono. A nicotina é um estimulante e pode mantê-lo acordado. Evite o tabagismo.

Fonte: ABC.MED.BR, 2010. Insônia. Como dormir melhor?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

ALIADOS DA SAÚDE

A máxima você é o que você come mostra-se cada vez mais verdadeira; afinal, os quilinhos extras sempre têm uma origem: o ataque à geladeira durante a madrugada, a paixão por chocolates, a macarronada de domingo... Então, que tal melhorar a alimentação e, de quebra, ficar mais saudável e em forma?

Para esses resultados tão sonhados se tornarem reais, nada de mágica. A receita inclui exercícios físicos, dieta balanceada e consumo de alimentos funcionais, aqueles que contêm bioativos capazes de melhorar o funcionamento e a resistência do organismo.

"Essas substâncias atuam no processo metabólico do corpo e podem dificultar a absorção do colesterol, melhorar a resposta imunológica do indivíduo e diminuir a incidência de algumas doenças, como câncer e problemas cardiovasculares", explica Inar Alves de Castro, engenheira agrônoma, mestre e doutora na área de Alimentos e Nutrição, e professora do Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP.

Presente naturalmente em alguns alimentos como a soja, as frutas e os vegetais, esses bioativos também podem ser adicionados artificialmente em produtos como margarina, leite e iogurte ou ser comercializados na forma de suplemento alimentar, como cápsulas e comprimidos.

Mas, afinal, como agem esses alimentos? "O bioativo fitosterol, por exemplo, presente em algumas margarinas enriquecidas artificialmente, ocupa o lugar das moléculas de colesterol e impede que elas sejam absorvidas pelo intestino", exemplifica Inar Castro.

Além dos efeitos terapêuticos, muitos alimentos funcionais têm ação antioxidante, ou seja, combatem os radicais livres, principais vilões do envelhecimento. "Há alimentos que contêm substâncias antioxidantes, porém, não existe consenso científico quanto a essa propriedade. Muitas pesquisas são realizadas, até pelo interesse comercial desses bioativos, mas ainda não temos nenhum estudo conclusivo que aponte, por exemplo, quantidades necessárias, periodicidade etc", alerta a especialista.

Saúde versus Hábito

Para obter todos os benefícios que os alimentos funcionais têm a oferecer, é preciso consumi-los com regularidade e nas porções recomendadas. "Os peixes marinhos, ricos em Ômega 3, devem ser consumidos três vezes por semana. Além da quantidade, o preparo também é importante. Não se deve usar mais do que uma colher de sopa de óleo, preferencialmente o de canola", recomenda Jocelem Mastrodi Salgado, doutora e professora em Nutrição Humana da Esalq -USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), além de fundadora e presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais.

No caso da soja, o consumo ideal é de 25 gramas por dia. "A soja é um alimento indicado principalmente para as mulheres, pois reduz a incidência de cânceres de colo de útero, de mama e de endométrio, diminui os sintomas da menopausa e favorece a saúde óssea. Já o tomate, rico em licopeno, é bastante recomendado para os homens, pois reduz o risco de câncer de próstata", explica Jocelem.

A especialista alerta ainda para a importância dos rótulos dos produtos. "O consumidor não pode comprar um alimento simplesmente por achar que contém determinada substância. É preciso conferir o rótulo e ver os componentes que se destacam, as quantidades e a funcionalidade", conclui.

Confira as principais substâncias bioativas dos alimentos funcionais:

- Ácidos Graxos Ômega 3: presentes em peixes marinhos como salmão, sardinha, atum e arenque, reduzem o colesterol e os triglicerídeos, e têm potente ação anti-inflamatória.

- Proteína de Soja: encontrada na soja e em seus derivados, exceto no óleo de soja e no molho tipo shoyu, reduz os níveis de colesterol e de doenças cardiovasculares.

- Isoflavona + Proteína de Soja: presentes na soja e em seus derivados,reduzem o colesterol, diminuem os riscos de câncer de endométrio, de mama e de colo de útero, minimizam os sintomas da menopausa e favorecem a saúde óssea.

- Fitosterol: presente nos óleos vegetais, na margarina, no leite e nos iogurtes, reduz o colesterol e o risco de doenças cardiovasculares.

- Prebióticos: encontrados principalmente na chicória, no alho, na cebola e na banana, estimulam o funcionamento gastrointestinal, fortalecem o sistema imunológico e funcionam como substrato para o desenvolvimento dos probióticos.

- Probióticos: comuns no leite fermentado e nos iogurtes, estimulam as funções gastrointestinais, previnem a constipação, melhoram a absorção do cálcio e ativam a lactase (enzima capaz de "quebrar" açúcares como a lactose).

- Licopeno: comum no tomate vermelho, na goiaba vermelha, no pimentão vermelho e na melancia, tem ação antioxidante, baixa os níveis de colesterol, diminui os riscos de doenças cardiovasculares e reduz o risco de câncer de próstata.

- Catequinas: presentes no chá verde, no vinho tinto e em frutas como cereja, amora, framboesa e uva roxa, reduzem o colesterol, têm propriedades antioxidantes e auxiliam na queima de gordura.

- Fibras solúveis: comuns na aveia, na manga e na laranja, atuam na parte superior do intestino e retardam o esvaziamento gástrico, aumentando a sensação de saciedade e diminuindo a concentração de glicose e colesterol na corrente sanguínea.

- Fibras Insolúveis: presentes nos cereais integrais e nos farelos, atuam na parte inferior do intestino e estimulam a atividade intestinal, reduzindo a incidência do câncer de cólon e de constipação.

Fonte: http://www.guiadasemana.com.br/Sao_Paulo/Mulher/Noticia/Aliados_da_saude.aspx?ID=68941

MITOS X VERDADES

Essa época do ano é sempre tomada por novidades do setor das dietas. Com a proximidade do verão, as mulheres começam a investir nos fantásticos regimes que prometem perder alguns quilinhos em um passe de mágica. Lembra-se da moda da dieta da Lua? E a da proteína? Modismos para emagrecer são constantes e, cada vez que surge uma novidade, as mulheres parecem ter encontrado o Santo Graal do emagrecimento.

O consumo de certos alimentos, como o abacaxi, limão e chás também aparece nesse rol de indicações populares para se perder peso. É difícil encontrar uma mulher que queira emagrecer e que nunca tenha experimentado alguma dessas dietas ou até mesmo todas elas. Mas, em muitos casos, não há sucesso e as mulheres não conseguem atingir seu peso ideal.

Sem truques

Uma das justificativas para isso é que não existem muitos milagres na hora de enxugar a barriga. A prática de exercícios físicos e a alimentação balanceada são os dois pilares que sustentam a perda e a manutenção do peso. Outra explicação é que a maioria dessas dietas milagrosas não passam de mitos e acabam prejudicando a sua saúde.

Assim, para separar o joio do trigo, nesse caso, as mentiras e as verdades para emagrecer, o Guia da Semana recrutou suas leitoras e selecionou algumas dúvidas que elas tinham sobre o tema.  A nutricionista Lara Natacci Cunha, especializada na área de dietoterapia, respondeu algumas perguntas das internautas e desvendou os mitos e as verdades do emagrecimento.

Dúvidas frequentes

É preciso, realmente, comer de três em três horas para conseguir emagrecer?

Verdade. Mas, o principal problema é o jejum prolongado. Ficar muito tempo sem comer - mais de quatro horas - faz com que o organismo diminua o gasto de energia e desacelere o metabolismo, tornando mais difícil a perda de peso. Isso também pode gerar um descontrole na próxima refeição, em função da fome aumentada. Além disso, estudos indicam que ficar mais de quatro horas sem se alimentar pode gerar o aumento de nível do cortisol, o hormônio do estresse, e aumentar a ansiedade e, consequentemente, elevar a quantidade de alimentos consumidos por pessoas que comem por compulsão e estresse.

Fazer as refeições e, ao mesmo tempo, consumir líquidos faz engordar mais?

Verdade. O líquido ingerido junto com a refeição pode causar a falsa sensação de plenitude e dilatar o estômago. Além disso, esse hábito também pode dificultar bastante a digestão, dependendo do tipo de líquido que se consome.

Comer salada de nabo japonês cru, temperada com limão e sal ou com pasta de soja, nas principais refeições faz perder alguns quilos?

Mito. Não existe nenhuma comprovação científica neste sentido.

Estou tomando ração humana, batida com leite desnatado e frutas, todas as noites e estou emagrecendo. É preciso parar de tomar por um tempo para potencializar o efeito?

Mito. Se forem usados os ingredientes adequados e de qualidade, a ração humana funciona como um complexo de fibras e farelos nutritivos. O consumo pode ser diário e não há necessidade de interromper a ingestão, exceto quando existe alguma advertência médica que restringe o consumo de fibras ou de algum componente da mistura.

Tomar chá verde de cinco a dez minutos antes das principais refeições ajuda a eliminar alguns quilos?

Verdade. Para que o chá verde exerça seu efeito termogênico - de aumento de gasto de energia - é necessário tomar pelo menos de cinco a seis xícaras, por dia, do chá forte, preparado com a erva. O horário de consumo pode ser aleatório, mas a ingestão do líquido deve ser feita com moderação por pessoas hipertensas.

Ingerir uma xícara de café de suco de limão puro todos os dias faz emagrecer?

Mito. Não há comprovação científica em relação à eficácia do uso do limão para o emagrecimento.

Saiba mais

Outra especialista, que auxiliou as leitoras do Guia da Semana na tarefa de descobrirem se as dietas populares para emagrecer são eficazes, foi a nutricionista do Hospital Badim, do Rio de Janeiro, Lúcia Reis.

Deixar de comer carboidrato depois das 18 horas realmente emagrece? Pois, tenho um amigo que está fazendo o Regime da Mandioca, mas mandioca é carboidrato e ele está emagrecendo.

Mito. O funcionamento do metabolismo diminui depois das 18 horas, assim é recomendado reduzir a quantidade geral da ingesta de alimentos. Não é proibido o consumo de carboidratos à noite, mas deve-se ter um equilíbrio total na dieta. Não adianta deixar de comer esse alimento depois das 18 horas e exagerar no café da manhã e no almoço.

O consumo da quitosana - um tipo de fibra animal - realmente emagrece?

Verdade. A quitosana ajuda a aumentar um pouco o conteúdo do estômago, oferecendo a sensação de saciedade mais rápido, diminuindo a vontade de comer e, assim, contribuindo na perda de peso.

Tomar, em jejum, água com berinjela e limão é bom para emagrecer e controlar o colesterol?

Mito. O consumo apenas da berinjela, em qualquer horário do dia, atua na absorção de glicose do organismo, auxiliando no controle do colesterol. Mas, é preciso que exista um equilíbrio na dieta para emagrecer e que o foco não seja apenas um alimento ou uma mistura para conseguir perder peso.

Consumir uma colher de sopa feijão branco desidratado e triturado todos os dias auxilia na perda de peso?

Mito. A informação não tem fundamento, pois o feijão é um tipo de carboidrato e não possui essa função.

Tomar uma colher de sopa de vinagre de maça antes das principais refeições ajuda a eliminar gorduras localizadas?

Mito. Não existe nenhuma comprovação científica sobre isso e gordura localizada perde-se apenas com uma dieta balanceada aliada à atividade física.

Fonte: http://www.guiadasemana.com.br/Sao_Paulo/Mulher/Noticia/Mitos_X_Verdades.aspx?ID=68887

domingo, 24 de outubro de 2010

AS VÁRIAS PROPRIEDADES BENÉFICAS DO AÇAÍ

Seja por seu sabor peculiar, seja por seu alto valor nutritivo, a polpa do açaí caiu no gosto popular. E foi o amplo consumo da fruta no país e sua riqueza nutritiva que estimularam o professor Roberto Soares de Moura, pesquisador da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e reitor do Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo), a investigar em laboratório suas propriedades farmacológicas. O resultado não poderia ser melhor: ficou comprovado que o extrato do caroço do açaí é anti-hipertensivo, reduz o nível de colesterol do sangue e diminui a resistência insulínica. O estudo faz parte do projeto “Aspectos Farmacológicos do Extrato do Açaí (Euterpe oleracea Mart.): Efeitos Cardiometabólicos e no Sistema Nervoso Central”, apoiado pelo edital Pensa Rio, da FAPERJ.

Da primeira vez que Roberto Moura estudou o açaí em laboratório, usou a polpa congelada que conseguiu numa lanchonete perto de casa, tamanho o seu empenho em descobrir as propriedades da fruta. Depois de observar seu efeito vasodilatador, o pesquisador conseguiu unidades da fruta inteira com seu ex-aluno de mestrado, o professor Pergentino José Cunha Souza, da Universidade Federal do Pará (UFPA), enviadas via sedex. “Fiz três extratos: um somente da polpa, outro da fruta inteira e um terceiro usando apenas o caroço. Ao verificar a ação vasodilatadora em ratos, para minha surpresa, constatei que o extrato mais ativo foi o obtido do caroço. Ele é mais potente, inclusive, como antioxidante, devido à quantidade e à qualidade de polifenóis – substâncias com ação contra os radicais livres, também encontradas nas uvas viníferas", afirma Roberto.

A partir dessa descoberta, os estudos do pesquisador se concentraram no extrato do caroço de açaí. Depois de uma série de experimentos em laboratório, ele constatou que, por sua ação vasodilatadora, o composto pode ser utilizado como anti-hipertensivo. O pesquisador e sua equipe também conseguiram provar que o extrato diminui o colesterol. E, além disso, reduz a resistência à insulina no organismo. "O extrato tem efeito celular, ativando o transportador da glicose, o glut 4. Nas pessoas com diabetes ou com síndrome metabólica, este receptor da insulina fica meio ‘adormecido’ e acaba não ativando adequadamente o transporte de glicose para o interior das células”, explica. A síndrome metabólica pode ser considerada uma doença da civilização moderna, pois é caracterizada pela associação de fatores de risco, como a obesidade, a alimentação inadequada, sedentarismo, maior incidência de doenças cardiovasculares (ataques cardíacos e derrames cerebrais), e diabetes.

Por suas propriedades, o extrato de açaí pode ter aplicações diversas. Está em testes, por exemplo, o efeito cicatrizante do uso do extrato em forma de pomada. Ao verificar os efeitos antiinflamatório e antioxidante do extrato, o pesquisador também está testando sua utilização como enxaguatório bucal, para tratar periodontites e outras inflamações da boca. "Já firmamos parceria com um laboratório para desenvolver estes produtos."

Certo da ação antiinflamatória e antioxidante do extrato do caroço de açaí, Roberto Moura resolveu testar sua eficácia contra um dos males que atingem milhares de brasileiros: o enfisema pulmonar – doença inflamatória e obstrutiva crônica, em que o tecido do pulmão é gradativamente obstruído, provocada, na maioria dos casos, pelo tabagismo. “Como as causas do enfisema são inflamatórias, associadas a um grande estresse oxidativo, face à grande quantidade de radicais livres encontrados na fumaça do cigarro e ainda, gerados na própria estrutura, estamos testando a eficácia das propriedades antiinflamatórias e antioxidantes do extrato de açaí para reduzir as consequências da doença”, explica.

"Como nenhum fumante tomaria açaí antes de fumar um cigarro, optei por uma solução mais radical. Resolvi misturar o extrato do caroço de açaí ao cigarro”, diz. Para testar a novidade, Roberto Moura fez, durante dois meses, um experimento com ratos de laboratório. Um grupo de animais foi exposto à fumaça de cigarro comum, outro grupo foi exposto à fumaça de cigarro contendo extrato de caroço de açaí, e um terceiro grupo, denominado grupo-controle, foi exposto ao ar ambiente.

“Enquanto o pulmão dos animais expostos à fumaça de um cigarro comum tinha um número de radicais livres elevadíssimo, inflamação profunda nos alvéolos e lesões tipo enfisematosas, os ratos que respiraram a fumaça de cigarro com extrato do açaí quase não apresentaram lesões. E dois meses de fumaça de cigarro representam um período muito longo para os roedores", explicou. Segundo o pesquisador, o trabalho foi apresentado num congresso na Dinamarca e será publicado em periódico científico de circulação internacional.

O pesquisador pretende ver, futuramente, o extrato de caroço de açaí sendo comercializado em diferentes formas – em cápsulas, pomadas ou mesmo no filtro dos cigarros – nas farmácias e lojas do País. Para isso, está procurando laboratórios para estabelecer parcerias. “Além dos comprovados efeitos benéficos para a saúde, uma de suas grandes vantagens será o preço, pois toneladas de caroço de açaí são jogadas fora sem nenhuma utilização. E tudo isso poder ser aproveitado em benefício da saúde”, conclui.

fonte: http://www.faperj.br/boletim_interna.phtml?obj_id=6701

quarta-feira, 19 de maio de 2010

DIMINUIR O SAL DA DIETA REDUZ O NÚMERO DE EVENTOS CARDIOVASCULARES E A MORTALIDADE. MESMO UMA REDUÇÃO MODESTA DE UM GRAMA AO DIA JÁ É BENÉFICA À SAÚDE

Reduzir o sal na dieta pode melhorar a saúde pública, segundo pesquisa publicada no New England Journal of Medicine, mas é um desafio. Em parte porque 75 a 80% do sal consumido por norte-americanos vem de comidas processadas, e não da adição de sal durante o consumo ou na preparação de alimentos.

Uma redução de até 3 gramas de sal ao dia (1200mg de sódio por dia) pode diminuir o número de casos anuais de doenças cardiovasculares1. A pesquisa realizada estimou uma redução anual para:

    * Doenças coronarianas: de 60 mil a 120 mil casos
    * Acidente vascular cerebral2: de 32 mil a 66 mil casos
    * Infarto do miocárdio3: 54 mil a 99 mil casos
    * Número de mortes por qualquer causa: de 44 mil a 92 mil casos

Toda a população sairia ganhando, principalmente os negros. As mulheres se beneficiariam particularmente com a redução de acidente vascular cerebral. Os idosos, com a diminuição de eventos coronarianos. No caso dos adultos jovens, calcula-se uma queda nas taxas de mortalidade. A melhoria na saúde cardiovascular seria semelhante a uma grande redução no consumo de cigarro, na obesidade e dos níveis de colesterol.

Retirar da dieta 3 gramas de sal ao dia pode levar a uma economia de 10 a 24 bilhões de dólares nos custos com cuidados de saúde anualmente. Mesmo uma redução modesta de 1 grama7 por dia, adquirida gradualmente entre 2010 e 2019,  seria mais efetiva que o uso de medicações para reduzir a pressão arterial nas pessoas hipertensas.

Este estudo não levou em consideração como esta redução pode ajudar as crianças, ou que o fato de diminuir o sal pode reduzir o risco de câncer no estômago, doenças renais, insuficiência cardíaca e osteoporose.


Fonte consultada:
New England Journal of Medicine, de 20 de  janeiro de 2010

CARBOIDRATOS PROCESSADOS PODEM AGREDIR MAIS O CORAÇÃO DO QUE AS GORDURAS SATURADAS

Desde 1970 os americanos reduziram a porcentagem de calorias provenientes de gorduras saturadas, mas os índices de obesidade durante este período mais do que dobraram. Os índices de diabetes triplicaram e as doenças cardíacas ainda são a maior causa de morte na população.

Pesquisas recentes, incluindo uma meta-análise de mais de uma dúzia de estudos, sugerem que os carboidratos processados, os quais muitos americanos comem hoje em dia no lugar das gorduras saturadas, podem aumentar o risco de obesidade, diabetes e de doenças cardíacas mais do que a ingestão de gorduras saturadas - um achado que tem implicações sérias para os novos guidelines aguardados para este ano.

Em março, o American Journal of Clinical Nutrition publicou uma meta-análise que relacionou os hábitos alimentares de aproximadamente 350 mil pessoas e o risco de desenvolver doenças cardiovasculares durante um período de 5 a 23 anos. A análise, coordenada por Ronald M. Krauss, diretor de pesquisas sobre aterosclerose do Children's Hospital Oakland Research Institute, não encontrou associações entre a quantidade de gorduras saturadas consumidas e o risco de doenças cardiovasculares.

Meir Stampfer é professor de nutrição e epidemiologia da Harvard School of Public Health e um dos autores de um estudo publicado no New England Journal of Medicine que acompanhou 322 obesos por dois anos quando eles adotaram uma das três dietas: dieta de baixo consumo de gorduras - dieta de restrição calórica baseada no guideline da American Heart Association; dieta Mediterrânea - dieta de restrição calórica rica em vegetais e pobre em carnes vermelhas; dieta com baixo consumo de carboidratos, sem restrição calórica. Embora os que fizeram a dieta com baixo consumo de carboidratos tenham comido mais gorduras saturadas, eles terminaram o estudo com os níveis mais saudáveis de HDL10 e LDL coleterol e perderam duas vezes mais peso do que os que ingeriram pouca gordura saturada.

No Journal of the American Medical Association, outro estudo avaliou 65 mil mulheres e observou que as que ingeriram carboidratos  mais rapidamente absorvidos - os quais têm alto índice glicêmico - tinham uma probabilidade 47% maior de adquirir diabetes mellitus tipo 2 do que aquelas que ingeriram alimentos de índices glicêmicos baixos (a quantidade de gordura ingerida não afetou o risco de diabetes).

Ainda não se sabe se estas observações farão parte do Dietary Guidelines for Americans de 2010, atualizado a cada cinco anos. Até o momento, a recomendação americana é de limitar a ingestão calórica como um todo, independente da fonte.

Ninguém está dizendo que as pessoas devem começar a ingerir gorduras saturadas em qualquer quantidade. O que está sendo mostrado é que as gorduras saturadas podem ser neutras, comparadas aos efeitos dos carboidratos processados e açúcares refinados como os encontrados em alguns cereais, pães, massas e biscoitos. Substituir gorduras saturadas por carboidratos de alto índice glicêmico pode não só não trazer benefícios, como, pelo contrário, causar danos ao organismo.

Fonte: Scientific American de maio de 2010

UMA NOITE MAL DORMIDA PODE DIMINUIR A SENSIBILIDADE À AÇÃO DA INSULINA NO ORGANISMO

Estudo publicado no The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism mostra que mesmo uma única noite mal dormida pode dificultar a habilidade do organismo em usar a insulina.

Pesquisadores do Leiden University Medical Center realizaram um estudo, com pequeno número de indivíduos saudáveis, observando-os após uma noite de oito horas de sono e novamente após uma noite de quatro horas de sono. A restrição parcial do sono durante uma única noite reduziu alguns tipos de sensibilidade à ação da insulina1 em cerca de 19 a 25%. Baseado nestes achados, os autores relatam que a sensibilidade à insulina1 pode não ser pré-determinada em indivíduos saudáveis, mas ser resultado da duração do sono.

Este é o primeiro estudo a avaliar os efeitos da privação de sono, durante uma única noite, em relação à ação da insulina1 no organismo. Esta pode ser uma explicação para o aumento da resistência insulínica e o maior número de diabetes mellitus2 observado. No entanto, estudos com a participação de maior número de indivíduos são necessários.

Fonte: The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism

domingo, 14 de março de 2010

CONFIRA AS 14 METAS PARA EMAGRECER COM SAÚDE

As nutricionistas da USP têm uma lista de 14 metas que devemos tentar alcançar pouco a pouco, pelo menos duas a cada semana, para perder peso.

Confira as 14 metas da educação alimentar, indicadas pelo Centro de Referência em Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).

1) Faça de 5 a 6 refeições por dia.
2) Frutas na sobremesa e nos lanches.
3) Coma verduras e legumes no almoço e no jantar.
4) A porção de carne deve ser do tamanho da palma da mão.
5) Troque a gordura animal por vegetal e consuma com moderação.
6) Modere nos açúcares e nos doces.
7) Diminua o sal e os alimentos ricos em sódio.
8) Consuma leite ou derivados na quantidade recomendada.
9) Consuma pelo menos 1 porção de cereal integral.
10) Coma uma porção de leguminosas por dia.
11) Reduza o álcool. Evite o consumo diário.
12) Beba no mínimo 2 litros de água por dia.
13) Faça pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias.
14) Aprecie sua refeição. Coma devagar.

Fonte: http://g1.globo.com/globoreporter/0,,MUL1527629-16619,00-CONFIRA+AS+METAS+PARA+EMAGRECER+COM+SAUDE.html

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

SAIBA OS CUIDADOS ESSENCIAIS PARA SE ALIMENTAR NA PRAIA

O melhor é sempre consumir alimentos industrializados, embalados e de empresas confiáveis como: bebidas, picolés e biscoitos. 

Evite comprar produtos de ambulantes, principalmente após o meio da tarde, quando o vendedor já está com o produto exposto há muitas horas e provavelmente com uma temperatura inadequada à manutenção do produto. Mate de galão em hipótese alguma!

Sanduíche natural – Tem altíssimo risco de contaminação, pois a maionese é a base do sanduíche e ela deteriora com poucas horas fora da geladeira. Imagine o ambulante que fez o sanduíche de manhã e vende até o final da tarde na praia? Considere ainda a possibilidade de a maionese ser caseira, o que aumenta ainda mais as chances de você passar mal. Todos os sanduíches levam outros itens perecíveis tais como frios, queijos, salada, etc. Mesmo que estejam acondicionados em gelo e em isopores o risco é alto, pois a temperatura ali dentro vai se reduzindo com o passar das horas, aumentando as chances de contaminação. Prefira comer um sanduíche feito por você em casa antes de ir à praia. Ele será muito mais seguro e nutritivo.

Queijo coalho - Possui alto risco, pois a maioria dos queijos tipo coalho e proveniente de leite não pasteurizado e é produzida de forma caseira, por isso pode conter vários micro-organismos como a listeria e coliformes causadores de toxinfecções alimentares especialmente em crianças, idosos, gestantes ou pessoas com o sistema imunológico mais comprometido. O risco é um pouco reduzido se for muito bem assado.

Camarão frito no espeto – Possui risco alto de contaminação pela exposição solar acontecer de maneira direta em cima da bandeja. Mesmo sendo submetidos à temperatura na hora do preparo, muitas bactérias ainda permanecem vivas e podem se multiplicar quando são carregados, expostos ao sol. Todos os frutos do mar consumidos na praia são perigosos, especialmente as ostras.

Biscoito polvilho de marca idônea - É uma boa opção, já que os produtos industrializados estão sujeitos a normas rígidas de higiene durante a fabricação; esses alimentos costumam ser mais seguros do que os feitos de forma caseira, quando não se tem certeza da procedência.

Picolé - Se for de marca confiável, são super-seguros, pois são de empresas fiscalizadas constantemente pela Vigilância Sanitária. Evite comprar picolés de marcas desconhecidas, pois não se sabe a procedência dos produtos utilizados, como por exemplo, o tipo de água. .

Sucolé – O uso de água de procedencia duvidosa faz do sucolé um produto altamente arriscado. A água pode veicular até mesmo o vírus da hepatite A. O Sucolé pode também estar contaminado por Salmonella sp., Staphylococcus aureus, Shigella sp, E.coli dentre outros micro-organismos. Essa contaminação ocorre tanto por contaminação no freezer, quanto pode ocorrer por contaminação do manipulador. A maneira com as frutas serão trabalhadas também confere risco, pois pode ser usado na manipulação utensílios que já foram contaminados com outros micro-organismos na cozinha.

Esfirra – É uma opção melhor do que os salgados fritos, mas de qualquer forma não é uma opção boa para a praia por ser uma opção calórica e fonte de gordura trans, além de ser passível de contaminação por micro-organismos. Se acabar optando por ela, prefira recheios como queijo ou pizza (queijo com tomate), deixando de lado os de presunto, calabresa, salsicha e carne que são mais sujeitos à contaminação em ambientes quentes como a praia. Preste atenção para consumir no horário de inicio de venda desses produtos (durante a manhã) e não comer às 16:00h, quando o vendedor já está com o produto exposto há muitas horas e provavelmente com uma temperatura inadequada à manutenção do produto.

Salada de frutas - Não se sabe como a fruta foi manipulada até chegar à praia. A higienização das frutas e da faca utilizada para picá-las. Além disso, as altas temperaturas da praia, tornam a salada de frutas o paraíso perfeito para a multiplicação de bactérias. O melhor seria você mesmo levar a salada de frutas de casa em um isopor ou bolsa térmica ou consumi-la assim que pôr os pés na areia. Como já disse, dê preferência aos picolés de frutas de marcas conhecidas no mercado.

Açai com granola - Preocupe-se em saber se a polpa utilizada não é artesanal e sim industrializada e pasteurizada para que seja eliminada a possibilidade de contaminação da fruta até mesmo pelo barbeiro, que transmite a doença de chagas. Procure consumir esse tipo de alimento em locais conhecidos e com boa higiente. Tomando essas precauções, delicie-se com esse delicioso fruto rico em antioxidantes e, lembre-se, o que o torna calórico não é a fruta e sim seus acompanhamentos com o xarope de guaraná e a granola.

Milho – É uma boa opção pela sua composição nutricional, pelo baixo risco de contaminação. Por ser cozido, é uma ótima opção em substituição a sanduíches naturais ou alimentos que deterioram rapidamente com o calor. Apenas verifique se o milho está totalmente imerso e a água em ebulição para reduzir o risco de contaminação.

Coco – Ótima opção para garantir a reposição de liquidos e eletrólitos perdidos com o suor na praia, especialmente se você pratica algum tipo de atividade física como surf, frescobol, caminhadas ou corridas. Procure ingerir um coco a cada duas horas de exposição ao sol. Se desejar abrir o coco, a polpa é bem energética, sacia a fome e a gordura é benéfica à saúde. O único cuidado que se deve ter ao comer a polpa, é com a faca utilizada para o corte que deve estar limpa. Para reduzir a possibilidade de contaminação procure beber a água diretamente no coco.

Cerveja – Embora quando estupidamente gelada seja a cara do verão e seja a preferência nacional beber bebidas alcoólicas quando expostos ao sol, aumenta o risco de desidratação. Se desejar beber uma gelada, prefira alternar com água de coco ou água entre uma e outra e limite a ingestão, não exagerando.

Guaraná natural e refrigerantes – Não oferecem risco de contaminação, por ser um alimento embalado, fechado e de empresa qualificada. Do ponto de vista nutricional no entanto não é tão nutritivo quanto um suco de fruta ou água de coco.

Mate de galão - Ele é de altissimo risco!!! Já existe até pesquisa revelando que 100% das amostras avaliadas apresentavam mais de 50% da quantidade de coliformes fecais permitidos, o que pode provocar diarreias e vômitos. Pode haver contaminação desde o tipo de água utilizada (muitos dizem ser feito até com água de torneira da praia), do tipo de gelo e da limpeza dos recipientes. Vale dizer que a venda desse tipo de mate já foi proibida desde 2005, mas não é respeitada.

Caipirinha - O ingrediente de maior risco na caipirinha é o gelo. É comum o gelo feito em casa ser contaminado por micro-organismos provenientes do congelador que passam para as formas, outra forma do gelo ser contaminado é utilizar as mãos para servir. O gelo deve ser feito com água potável e filtrada. A caipirinha também pode ser feita com frutas higienizadas em água de má qualidade o que também compromete o resultado. A casca de limão, por exemplo armazena grande quantidade de micro-organismos. Se quiser consumir caipirinha procure pelo menos não colocar gelo dentro.

Amendoim com casca – O amendoim pode ser fonte de contaminação por um tipo de toxina proveniente de fungos chamado Aspergillus flavus, podendo causar entre outras coisas redução da imunidade e até câncer hepático. No Brasil, infelizmente não temos um controle rigoroso da autoridade sanitária sobre essa questão, o que coloca mais em risco a população. Essa contaminação pode ocorrer durante o plantio ou armazenamento, sobretudo em locais de maior umidade. Fique atento ao prazo de validade do produto e ao aspecto da embalagem que não pode estar violada. Não recomendo o consumo freqüunte, mas se for algo eventual, não há problema no consumo.

O melhor é sempre que possível consumir os alimentos industrializados, embalados e de empresas confiáveis como: bebidas, picolés, biscoito polvilho, ao invés de comprar produtos de ambulantes. Procure fazer um café da manhã super-reforçado antes de sair de casa, para a fome não bater rapidamente. Traga de casa pães integrais, frios, geleia, mel, sucos de frutas naturais, água de coco, ovo mexido, barras de cereais, castanhas, frutas desidratadas, sanduíches, etc.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

CONHEÇAM OS CHÁ QUE AJUDAM A EMAGRECER

Atualmente as pessoas tanto mulheres como homens estão à procura de medicamentos e coisas que faz com que eles percam aqueles quilos a mais e emagreçam.

As ervas melhoram a digestão, afastam a insônia, ajudam a perder peso, diminuem a retenção de líquido, reduzem a ansiedade e o estresse, servem como calmante e além disso fazem parte de uma dieta saudável.

O primeiro chá é o chá de oliveira, o qual age como uma espécie de abdominal, pois age contra as gordurinhas que aparecem na região da barriga. Para fazer efeito é necessária a ingestão de três a quatro xícaras por dia. Fazendo a junção do chá como uma boa alimentação a perda será 10% da circunferência do abdômen. Mas, lembre-se que não pode adoçar, fazer o chá e tomá-lo fresco e variar no sabor adicionando cascas de abacaxi e até mesmo hortelã;

Chá de canela com gengibre, o qual tem a função de acelerar o metabolismo e ajuda a queimar as calorias. Além disso, ele dá energia e melhora a disposição para o dia-a-dia. Você irá usar cinco litros de água, 1 pau de canela e duas rodelas de raiz de gengibre. No inverno faça quente, mas no verão bata o chá com umas pedras de gelo;

Chá dente-de-leão que tem ação diurética e ainda ajuda a diminuir a retenção de líquido e melhora o funcionamento ajudando a diminuir a prisão de ventre. O ideal é ingerir de três a quatro copos por dia, sendo meio copo antes das refeições principais do dia, pois ele dá a sensação de saciedade. Ferva dois copos de água e depois coloque o dente-de-leão e deixe no fogo por alguns minutos e depois é só coar e beber;

Outro chá bem conhecido é o chá de carqueja, o qual ajuda a eliminar as toxinas e é indicado para as pessoas que estão com o colesterol elevado. Ferva um litro de água e coloque duas colheres e depois coe e beba sem adoçar;

Chá de hibisco, o qual tem a função de diminuir a retenção de líquido e reduzir a gordura, pois ele combate os radicais livres e protege a pele contra o envelhecimento precoce. Beba quatro vezes ao dia entre as principais refeições. Ferva um litro de água e coloque uma colher de chá de hibisco;

E por último o chá mais conhecido de todos os tempos, o chá verde, o qual acelera o metabolismo, desintoxica, facilita a digestão e faz com que perca peso.

Agora é só escolher o chá que irá tomar e seguir uma dieta equilibrada e saudável, e os quilinhos extras serão eliminados.

http://www.mulhersexofragil.com.br/conheca-os-chas-que-ajudam-a-emagrecer

PESQUISA DIZ QUE ANTIOXIDANTES EM EXCESSO SÃO PREJUDICIAIS À SAÚDE

A quantidade de informações e o número de pesquisas sobre como se alimentar corretamente gera muitas vezes mais dúvidas do que aponta caminhos práticos para mudança de hábitos no dia a dia. Mas, cada vez mais, sabe-se que o caminho do equilíbrio é o mais indicado.

E a recomendação de consumir tudo moderadamente chega até mesmo a grupos de alimentos indicados como fundamentais para manutenção da boa saúde. Pesquisa divulgada pela Universidade de Kansas, nos Estados Unidos, e publicada pelo Journal of Applied Physiology, diz que o consumo de alimentos que contêm boas quantidades de antioxidantes pode ter efeitos nocivos a longo prazo.

O grupo de substâncias formado por vitaminas, minerais, pigmentos naturais e outros compostos vegetais e enzimas são reconhecidos pelos cientistas por bloquear o efeito danoso dos radicais livres, que aceleram o processo de envelhecimento das células do corpo, e por ajudar a evitar doenças do coração e o câncer.

O que aponta a pesquisa, feita com animais que receberam diferentes doses dessas substâncias, é que altas doses causam na verdade enfraquecimento muscular em pessoas mais velhas. Isso porque o consumo excessivo de uma substância altera o equilíbrio dos nutrientes no corpo. "Muitas pessoas não percebem que a quantidade de antioxidantes e pro-oxidantes é muito delicada. E pensam que terão algum tipo de resultado positivo, quando podem conquistar um problema mais sério", disse o pesquisador Steven Copp.

A pesquisa verificou que consumir antioxidantes em excesso diminui a quantidade de substâncias vasodilatadoras que ajudam a manter a saúde de artérias e veias. Isso faz com que os músculos não recebam a quantidade necessária de oxigênio, deixando-os rígidos e doloridos, principalmente durante a realização de exercícios.

O estudo sugere ter cautela na prescrição de uma alimentação carregada de antioxidantes e lembra que muitos itens fornecem quantidades superiores de nutrientes às recomendadas diariamente.

Por exemplo, uma porção de batata-doce fornece quatro vezes a quantidade recomendada de vitamina A diária. O mesmo vale para o brócolis, cuja porção oferece mais que o dobro da quantidade de vitamina K recomendada para consumo adulto diariamente.



Fonte: http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI4233789-EI1497,00-Pesquisa+diz+que+antioxidantes+em+excesso+sao+prejudiciais+a+saude.html